Sento me à maquina
meus dedos dedilham
as palavras olham me
assustadas
Então? para onde queres que vamos?
Eu dedilho
sai um coração,
uma solidão,
tento fazer um refrão,
não sai e
uma palavra cai.
Outra entra,
uma fila de verbos,
adjectivos,
substantivos,
ah são tantas reticências!
Pontos e interrogações.
O mundo grita por paz...
e eu tão incapaz..
As letras não movimetam
e eu fomento
os dedos;
pois bem
vem lá
um a
um m
um o
um r
é isso ...não mais que isso...
Todos poetas sentem.
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