Fernado Pessoa com Pessoas

Eu vi Pessoa na noite silenciosa
Cobrir-me com palavras
de dor , vazio e amor
senti me ansiosa.
Fui a janela espreitei uma estrela lacrimosa.
Uma lágrima cintilante
penetrou em meu quarto e deixou minha mente mais brilhante.
Meu ser então ficou radiante.
Tomei a caneta e papel;
O amor chorou
a dor
daquele vazio
que Pessoa deixou.
E eu encolhi, tal qual feto no ventre materno
sem compreender aquele sentimento terno
que Pessoa teve pelas pessoas.
E nessas pessoas
Pessoa criou poetas
Sem dor,
Sem vazio
Sem estrelas
Sem Lua
Sem sol
Mas deixou a metafísica explicita
na natureza das coisas
sobre coisas infindas
vindas
D’ alma,
Que na calma da noite
aflora acácias
espalhadas ao chão e num quarto qualquer uma donzela a contemplar:
Por exemplo:
Antonio, Maria, Isabel e João
e tantos outros que aqui estão;
Na Arcada, No Martinho, No Terraço!
Ah! Pessoa que fizeste aos Lusitanos?
Deixaste o legado das palavras
a dançar no papel para homenagear
Teu nascer;
Teu viver;
Teu morrer;
Teu renascer!!!
by Zeldi Isabel Lemos 09/2011









































Saturday 6 February 2010

Solimar

Eu não pensaria
que tua aparência
me deixaria em tal eloquência
e meu peito a ficar em euforia.
Sol e Mar!...
há esperança que dentro de teu peito
a ferida cicatrizar-se-á e
uma doutrina em teu ser envoltar-se-á.
Ah! Brilhar-se-á estrelas,
em teus olhos negros uma luz ascender-se-á,
teu corpo deslizar-se-á em uma cachoeira,
teus cabelos voará ao embalo do vento e
teu coração feliz, então, sentir-se-á.
Aí no imtimo de teu ser
crescerá uma apaixão tao quente
que palavras cabíveis para expressar não haverá.
A lua sorrirá a tal eloquente paixão,
os passaros cantará tal melodia aos teus ouvidos
e o amor em teu coração bem devagarinho chegará.

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