As memorias da infância,
os passos nas pedras,
o vestido vermelho,
o cabelo trançado.
O rosto sujo, a lágrima
o sorriso maroto
a brincadeira de família.
A família composta
o lugar à mesa guardado do filho ausente
e presente no pensamento.
Ah! Palavras que ferem, que regozijam.
Ah! São tantos escritos.
Caracteres que faz o carácter
do jovem e do evento
que o vento sopra à terra,
ao mar e nada pelas ondas.
Chega aos sussurros
aos ouvidos dos que esperam
zéfiros das boas vindas.
Murmúrios que respeitam,
ora não e
arrasta uma multidão,
numa marcha frenética e
ao abismo vai lá a solidão.
Entidade perversa,
há também quem diga amém
às palavras subscritas pelos magistrais.
Privilegio dos literatos
os que jogam os dados
e deixam os infortunados
à deriva na ignorância
a viver uma ânsia.
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